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13.1.11

Sem sono, sempre!

Há quase um ano que não passo por aqui para deixar umas letras frescas. A última vez foi a 25 de Abril de 2010, numa celebração do mais ameaçado pela extinção de todos os feriados do calendário anual, na sua versão lusitana. Hoje, tive uma vontade pequenina de matar saudades e escrever qualquer coisinha, enquanto a A. e o J. avançam num sono invejável, num sono que nunca consigo dormir, porque gosto de ir pelas madrugadas fora a ler um livro, a ver um filme, a ouvir uma música, a fumar um cigarro, ou a fazer uma destas coisas sem verdadeiramente a fazer, por andar com o radar ligado numa vigilância permanente e inata ao J.... Uma destas noites, o J. deu que fazer, foi um corre-corre dos diabos entre as 2 e as 3.30 da manhã, quando ele tombou novamente naquele sono espectacular dele. Disse-me tchau-tchau pai antes de dormir, e assim roubou-me de vez o sono, fui para a nossa janela dos cigarros deitar fumo e a pensar nele, com a cidade a fazer de 25 de Abril, ameaçada lá de cima por um céu carregadinho de nuvens muito feias...

25.4.10

Hoje, tinha de fazer isto








Sempre!*





* — se a UE, entretanto, não nos cortar também no calendário...




6.2.10

Só para...

Só para que não se perca este espacinho e para que 2010 não passe sem que eu não tenha por cá passado. Aliás, passado é coisa que por cá tenho, como o arquivo tão bem documenta.

Um abraço a quem ainda se atreve a espreitar isto!

13.9.09

Vou já rapidamente à minha vida

Há meses que não acrescento aqui um caracter que seja, e muito sinceramente, não tenho tido saudades de o fazer, porque a minha vontade de escrever diluiu-se estranhamente — sem uma razão perceptível, pelo menos, neste momento em que escrevo —, para lá das questões da disponibilidade, escassa, quase nula: entre a paternidade e o trabalho, constato, há uma nesga de tempo útil para fazer absolutamente nada, um reles mas delicioso intervalo em que faço um esforço por travar o pensamento e cair no desleixo, afundado num sofá madrugador, numa televisão fora de horas e, às vezes, até num cigarro, só para contrariar o sono que ameaça chegar e acabar com o gozo que é suspender-me um bocadinho.

Por isso, tenho a sensação que esta treta de blog está mais que morta, é múmia faraónica, com muitos mil anos de finada. Recuperar isto é coisa que não está nos meus planos mais imediatos, sem pena de ninguém, porque não há quem venha aqui ver como não andam as coisas. Nem mesmo eu. Hoje, passei aqui por acidente, apenas isso, mas vou já rapidamente à minha vida.



Um abraço a todos e até qualquer dia, aqui, ou talvez não.

28.4.09

Efemér(d)ide

Há muitas horas que ando a pensar nisto: o Planeta é grande, mas não sei se existe na Terra outra (quase) democracia como a nossa. Em Portugal, 35 anos depois da Revolução de Abril, apenas 35 anos depois da Revolução de Abril, a televisão e a rádio do Estado estendem as respectivas antenas (salvo seja) para saberem o que pensa o povinho sobre o defunto carniceiro que extirpou a Liberdade a milhões durante décadas neste país. Foi ontem, no Antena Aberta da RTPN/RDP Antena1: alguém gostou da redondeza do número e decidiu perguntar sobre os 120 anos que o peçonhento de Santa Comba teria celebrado se ainda por cá andasse. Porquê e para quê? Foi o que perguntei a mim mesmo... Talvez para inaugurar o largo que lhe fizeram lá na terrinha dele? — continuei a perguntar a mim mesmo...
Rebobinar a fita e passar os filmes de outros tempos para consciencializar as mentes de agora não pode implicar que se omita qualquer um dos lados da história, mas não me venham com enredos: o fulano foi mau, e isso, 35 (ou 350, 3500, 35000, etc...) anos depois da Revolução de Abril, NÃO PODE SER ESQUECIDO. Nem mesmo quando os servicinhos públicos tentam pôr umas florezinhas ou descaradamente propagandeiam os rostos do terror e da opressão como grandes estadistas que, sim, pá, fizeram coisas más, pá, mas foi naquela altura e, pá, as ideias deles até eram a olhar para o bem do país, pá, pelo menos nas cabeças deles, pá, pronto, pá, há que saber perdoar, pá, democracia também é isso, pá, saber perdoar, pá, porreiro, pá...
Por mim, p(r)á p*** que os pariu!

23.4.09

Felicitações

Há dias, a pediatra do pequeno J. decretou o que eu já esperava: o miúdo tinha de começar a fazer nebulizações. Pouco depois, eu, a mãe e o rebento estacionámos numa farmácia para comprarmos um nebulizador. Registámos com atenção as explicações do farmacêutico, o que não dispensou a leitura das instruções de funcionamento do aparelhinho ultra-sónico e caro como o caraças.
As primeiras palavras que se podem ler nesse papelinho puseram-me a rir: o fabricante deu-me os parabéns por ter escolhido o modelo XPTO da marca YZT... Para mim, foi qualquer coisa como estar com uma fractura exposta numa perna, entrar num hospital e o pessoal das urgências felicitar-me por ter escolhido aquela unidade, mas já depois da equipa do 112 que me socorreu ter feito o mesmo por ter escolhido o serviço nacional de emergências e não uma marca concorrente.

Vem aí a pequena S.

Não falta muito para o universo do Grande Porto ficar ainda mais bonito. A pequena S. está quase, quase a nascer, e cá para nós que ninguém nos ouve, ando mortinho por conhecê-la. À mamã e ao papá da pequena S., curtam muito a vida nova que vos espera!